24 abril 2007

casa da imaginação: tapete mágico


O TAPETE ESCONDIDO


Está um tapete pendurado numa sala vazia, cheia de pó, fechado com uma porta muito pesada. O tapete está ali sozinho há muito tempo. Mas agora abre-se a porta, que deixa entrar a luz. À porta estão um Pai e o seu filho. O Pai diz ao filho que aquela sala era a sua sala de brincar, onde a Avó e ele tinham brincado há muito tempo. O Menino queixa-se que aquela não era uma boa sala para brincar, porque não tinha consolas de jogos. O Pai, apesar de triste, fecha novamente a porta e o tapete volta a ficar sozinho.
Mas o tapete decide soltar-se e, quando chega à porta, repara que ela não ficou bem fechada e sai. O tapete era mágico e estava agora livre.
No seu quarto, o Menino estava a dormir, quando cai da cama com um grande estrondo. Já no chão vê o tapete, que agora estava ali no seu quarto. Assustado, esconde-se.
O tapete tenta falar com ele, dizer-lhe que não lhe vai fazer mal, mas o Menino foge para o quarto dos pais. O tapete ainda lhe diz que só tem saudades de conversar…
No quarto dos pais, o Menino conta tudo ao Pai, mas este não acredita nele. O Menino decide então falar com a Mãe. A Mãe zangada vai arrumar o tapete, que afinal estava de castigo na sala vazia, por fazer muito barulho.
No quarto vazio, a Mãe prende o tapete com pregos especiais que não o largavam de certeza. Fechou a porta e deitou a chave no lixo.
O Menino, que afinal queria conhecer melhor o tapete, foi à procura da chave mas não a encontrou no lixo. O Menino decidiu, então, ir à floresta procurar um Coelho Mágico que sabia a resposta a todas as perguntas. Quando encontrou o Coelho, este não lhe disse nada porque queria a chave para si próprio. O Menino desiste e volta para casa.
O Coelho aproveita a confusão e dirige-se para a casa do Menino, chegando antes dele e descobrindo a chave no fundo do caixote do lixo. Com a chave, abre a porta e leva com ele o tapete, que afinal era um tapete voador.


Imaginado pela Beatriz, pelo Manuel, pelo Pedro, pelo Ricardo e pela Sara
21 de Abril de 2007
oficina de expressão dramática

1 comentário:

T disse...

Não conhecia o blog... Excelente. Parabéns. Obrigada pelo contacto